Olá meu povo! No post de hoje eu resolvi falar um pouco sobre as séries que eu pretendo continuar e as que eu abandonei... Como vocês já devem ter percebido, eu tenho a tendência de começar um milhão de livros e séries, o porém é que eu acabo não dando continuidade para quase nenhuma.
Tentei deixar de lado os livros que eu
sempre falo aqui no blog e no instagram, priorizando aqueles que eu não falei
ainda ou não falo tanto assim (oi “Ciclo das Trevas”, “Trilogia dos Espinhos” e “Crônicas dos Mortos” <3).
Vamos começar com as séries que eu
quero continuar, deixando a parte polêmica para o final (todas as séries
citadas foram começadas esse ano):
A primeira série é “Trono de Vidro” da autora Sarah J. Maas (tem resenha no blog, é só
clicar
aqui). Confesso que gostei do primeiro e
do segundo volume, só que não achei nada tão sensacional quanto as pessoas
falam, culpo a maldita expectativa. Eu descrevo melhor os pontos positivos e
negativos do primeiro livro na resenha, mas de modo geral, achei o universo
muito interessante, assim como a trama, que me prendeu bastante, porém com suas
ressalvas - ainda mais sabendo que tem um balde de merda para ser jogado no
ventilador no quarto volume “Rainha das
Sombras”. Com esses pontos em mente vou continuar lendo para descobrir o
que vai acontecer só que com menos expectativas – ainda mais porque falam que o
melhor livro da série é o segundo, “Coroa
da Meia-Noite”, e eu achei ele uma bela bosta até a metade...
A próxima série é “O Orfanato/Lar da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares”
escrito pelo autor Ranson Riggs. O primeiro livro dessa série saiu em 2012, porém
eu (e metade dos leitores – talvez mais ainda) só conheci esse livro esse ano,
devido, principalmente, ao lançamento do filme dirigido pelo Tim Burton (não
vou comentar sobre a desgraça que foi esse filme, mas quem sabe saia uma
resenha com comparação ao filme no futuro).
O primeiro volume da série, apresenta
um universo instigante em que existem pessoas com “habilidades especiais”.
Sabendo disso vamos passar mais da metade do livro até que essas “pessoas
especiais” apareçam... A história gira em torno de Jacob, um garoto que cresceu
ouvindo as histórias fantásticas de seu avô, porém mal sabia Jacob que essas
histórias eram mais reais do que ele imaginava.
Gostei do primeiro volume apesar de ter
achado que o livro não tinha um propósito até mais ou menos a metade, quando as
crianças finalmente são “encontradas” (isso não é um spoiler). Não achei nada sensacional
porém é uma boa leitura para se passar o tempo, ainda mais que a narrativa
é muito rica, e a presença de fotografias ao decorrer da narrativa tornam a
experiência de leitura muito mais emocionante.
A próxima série são as “Crônicas Lunares” da autora Marissa
Meyer. O primeiro volume, “Cinder”,
é um reconto da história da Cinderela, com um “que” a mais dos irmãos Grimm. Não vá ler esse livro esperando uma
narrativa densa, completamente nova e super profunda, afinal de contas é um
reconto de Cinderela, porém um reconto onde a protagonista é uma ciborgue
mecânica que só quer encontrar seu lugar no mundo e ser feliz.
A história não trará nada de novo para
pessoas que leem fantasia, porém a narrativa é tão gostosa, flui com tanta
facilidade que é impossível largar até ter acabado o livro. Eu amei o universo
criado pela autora, um dos meus pontos favoritos da história foi a criação de
uma doença letal chamada Letumose
(oi biomédica louca das desgraças) e claro, a Iko, uma androide com um senso de
humor absurdo e com uma falha de programação que a faz achar que é humana.
De um modo geral esse é um livro perfeito para se sair de uma ressaca
literária, pois apesar dos clichês, e
da sua dose de romance desnecessário, é: divertido, apresenta personagens
cativantes, um universo que se expande demais
ao decorrer da narrativa e traz uma repaginada em clássicos da literatura como
Cinderela, Branca de Neve e Rapunzel.
A próxima é “Silo” do autor Hugh Howey. Tentei ler esse livro em dois momentos
distintos: no primeiro eu abandonei próximo a 100ª página, e no segundo devorei
as outras 400 em poucos dias. A narrativa é intrigante, rápida (apenas o começo
foi arrastado, ainda mais que o cenário era um pouco confuso) e é impossível
largar o livro até que você descubra o que está acontecendo. Diversos momentos
me deixaram tão aflita que eu estava quase arrancando os cabelos.
Não preciso nem comentar que depois do
soco no estômago que foi o primeiro volume, estou louca para começar o segundo, “Ordem”.
Se você é fã de distopias, protagonistas femininas fortes e espaços fechados,
vai se apaixonar pela escrita do autor e por esse universo recheado de
segredos.
E a última é “A Queda dos Reinos” da autora Morgan Rhodes (tem resenha no blog,
é só clicar
aqui), apesar de essa série ser infanto-juvenil (YA para os íntimos) ela é
recheada de temas adultos, assim como também tem sua dose de mimimis
adolescentes...
Porém após a leitura do terceiro volume
“Ascensão das Trevas” posso dizer
que a porra ficou extremamente séria,
e agora vai ser impossível não continuar lendo os próximos volumes, inclusive,
pretendo ler o quarto volume “Maré
Congelada” ainda esse mês.
Agora
chegou o momento de causar um pouco de polêmica, essas são as séries que, até
um segundo momento, eu abandonei:
Não é surpresa para ninguém que eu
abandonei a série “Legado Ranger” do
autor nacional Raphael Draccon. Acho que tirando o universo, mal explorado por
sinal, não dá para salvar nada no
primeiro volume “Cemitérios de Dragões”,
a narrativa é confusa e repetitiva, os personagens não são nem um pouco
cativantes, pelo contrário, são irritantes e clichês, a diagramação apresenta
uma fonte em alguns momentos que é impossível de ser lida, e o enredo é uma
mistura xulepa de Power Rangers com elementos de fantasia genéricos... Quase
não consegui terminar “Cemitérios de Dragões” e até já me livrei dele por uma
troca no skoob...
Sei que diversas pessoas amam esse
livro mas não consigo ver o que as cativou tanto...
Outra série que eu também abandonei foi “A Saga do Tigre” da autora Colleen Houck
(tem resenha no blog, é só clicar
aqui). Apesar da minha resenha um tanto quanto positiva do primeiro volume “A Maldição do Tigre”, estou com o
segundo, “O Resgate do Tigre”, pela
metade até hoje e não tenho nenhuma intenção de continuar lendo. A protagonista
é chata, o romance é sem sentido, os personagens não são bem desenvolvidos... Fora
a cultura envolvida e a ideia central da série: “um príncipe indiano que foi
amaldiçoado e transformado em tigre” nada
me “apetece” a continuar essa série. Talvez eu não seja o público alvo, talvez
eu tenha ficado muito velha pra esse tipo de livro, talvez o livro seja
simplesmente ruim. Não sei... a minha única certeza é que as capas são lindas e
que eu não vou continuar lendo essa série.
A próxima descontinuidade é a “Trilogia Mara Dyer” da autora Michelle
Hodkin. Quando comecei a leitura do primeiro volume “A Desconstrução de Mara Dyer” eu achava que o que me aguardava era
um suspense com toques sobrenaturais que envolviam uma garota que tinha
escapado da morte e possuía um dom que a permitia controlar a própria morte. Porém não foi isso que foi entregue...
Esse livro é um romance muito xulepa, ao melhor estilo instalove totalmente desnecessário.
A próxima série é “Half Bad” da autora Sally Green. A história se passa em um
universo onde existem bruxos (oi Harry Potter), e estes são divididos em:
bruxos da luz e bruxos das trevas, obviamente existe uma “guerra” entre ambos
os lados. O protagonista chama-se Nathan, e ele é a desgraça da família, já que
é o filho de uma bruxa da luz com o mais temido e perigoso bruxo das trevas.
Sim eu sei, muito original essa história de bem vs mal...
Achei a narrativa interessante porém
muito confusa e mal desenvolvida. Era de se esperar que em um livro sobre bruxos,
a magia fosse um elemento constante, porém não é, ela raramente aparece. Os personagens
não me cativaram e toda a problemática do livro, que é a jornada que Nathan
terá que percorrer é desinteressante, eu não consegui me importar com ele em
momento algum...
Quando as coisas finalmente começam a
acontecer o livro acaba. Ao meu ver, toda a história desse livro poderia ter
sido adaptada em poucos capítulos contendo flashbacks ou até um prefácio
explicando como foi a infância de Nathan e etc... ao invés de gastar 300
páginas descrevendo cenários e personagens irrelevantes a trama.
E a minha mais recente desistência é a
série “Neve e Cinzas” da autora Sara
Raasch (tem resenha no blog, é só clicar
aqui), ou também conhecido como “o grande apanhado de clichês da fantasia
que funcionam bem apenas para quem não lê muito esse gênero”.
Como eu disse na resenha, esse livro é
divertido porém a falta de originalidade o torna repetitivo e “manjado”. Não
quero gastar horas de leitura com algo que não vai acrescentar basicamente nada
para a minha vida...
Todos os livros que foram citados se
tratam do primeiro volume de uma trilogia ou série, eu sei que eles podem
melhorar e muito com os próximos volumes mas não consigo me ver perdendo tempo
esperando que isso aconteça – se é que vai acontecer – ao invés de aproveitar o
meu tempo lendo algo que me cativará logo no primeiro capítulo do primeiro volume.
Peço desculpas se ofendi alguém ao escrachar sua série favorita mas essa é a minha opinião, esses livros podem ter
funcionado para você mas para mim,
não funcionaram.
Oie, espero que você consiga terminar suas séries. rs
ResponderExcluirEu também começo e não termino, isso me dói hahaha
De todos os livros citados, quero terminar com os Peculiares e quero começar Crônicas Lunares.
Boa sorte aí :)
Beijos ♥
http://casinhadaliteratura.blogspot.com.br/
Oii! Nem me fale, que a Deusa nos ajude! hahahahaha
ExcluirBeijos~
O maior problema em ler séries é risco de inconsistência. Quando o primeiro livro é fantásticos, o segundo ainda melhor e o terceiro, seja por excesso de expectativa ou por um choque de realidade, é uma bomba, da dor no coração...
ResponderExcluirO pior é que atualmente a esmagadora maioria dos livros fazem parte de séries e trilogias... Precisamos diminuir o colesterol para não morrer lendo...
Excluir